quinta-feira, 22 de novembro de 2012

De frente pro mar ...

De frente pro mar, observando o vai e vem das ondas, imagine que vc segue descalço pela areia em direção a essa divina força da natureza, a água vem aos poucos tocando o seu corpo, que sentir que é possível, mergulhe nessa imensidão azul, sentindo o abraço do mar e nade suavemente até onde sua imaginação deixar. Não há limites !!!! 

Como é bom descansar !!!!! 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Yoga pela Paz no Ipiranga


“Seja a mudança que você quer ver no mundo” 
Mahatma Gandhi
.
 


"Acreditamos na mudança de todo o ser para o seu melhor e
através do yoga conseguimos extrair nossas qualidades,
Yoga-pela-Paz
de dentro para fora.

Se cada um passar a escolher melhor suas atitudes e pensamentos,
faremos um mundo mais pacífico.
Este é objetivo da Semana do Yoga pela Paz.
Paz para mim,
Paz para você."

Atividades GRATUITAS
no Mahavidya Yoga
Basta agendar com antecedência, pois as vagas são limitadas.

13 de agosto com Silvia Lopes Barbosa
9h15 - Hatha Yoga - 3 vagas
             agende pelo fone 98364-2688
 14 de agosto com Flávia Venturoli Miranda
  8h     - Meditação   - 6 vagas
15h30 - Hatha Yoga  - 3 vagas
16h45 - Relaxamento - 3 vagas
              agende pelo fone 98430-8509

15 de agosto com Silvia Lopes Barbosa
 9h15  - Hatha Yoga - 3 vagas
10h30 - Hatha Yoga - 3 vagas
             agende pelo fone 98364-2688

16 de agosto com Flávia Venturoli Miranda 
  8h     - Meditação - 6 vagas
15h30 - Hatha Yoga  - 3 vagas
16h45 - Relaxamento  - 3 vagas
              agende pelo fone 98430-8509





Rua Dona Leopoldina, 239
Metro Alto do Ipiranga
fones: 98430-8509 - Flávia
          98364-2688 - Silvia
e-mail: mahavidya.yoga@yahoo.com.br






Saiba mais:
www.yogapelapaz.org

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Surya Namaskar para Cadeirantes

Esta é uma opção para a prática do Surya Namaskar para pessoas com mobilidade reduzida. 
Pode ser feito na própria cadeira de rodas ou em uma cadeira comum, desde que haja segurança para o praticante. 
Gostaria de observar que a prática de yoga não envolve apenas posturas físicas, portanto, mesmo que a pessoa não tenha condições físicas de praticar esta sequencia, existem outros caminhos dentro da yoga que poderão atendê-la. 


Grande Beijo e Aproveitem !!!! 


terça-feira, 5 de junho de 2012

RITOS TIBETANOS

Diz a lenda que um velhinho, antigo militar do exército britânico, percorreu a Índia quando jovem e através de habitantes locais, soube de uma tal fonte da juventude. Passado os anos, assim como todos ele também envelheceu, mas nunca esqueceu-se da FONTE DA JUVENTUDE. Já velho e cansaço, mas ainda com esperanças, ele foi em busca da fonte e voltou a Índia para encontrá-la. A localização exata, ninguém sabia, mas com muito esforço e com muita procura, ele chegou ao mosteiro que guardava o segredo. 





Passou uma grande temporada lá com os monges tibetanos e lá alimentou-se muito bem, dormiu muito bem, aprendeu princípios tibetanos e também é claro, praticou os RITOS. 


Após um longo tempo sem se olhar no espelho, ele descobriu uma ampla sala dentro do mosteiro e lá do outro lado, havia um grande espelho. Ao ver sua imagem refletida, ele mal acreditou, aparentava ser muito mais jovem do era realmente. 


Os ritos trabalham com a energia dos chakras e nos ajudam a manter nossa saúde física, mental e espiritual. 


Faça como nossa velhinho, pratique !







segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fotos - Workshop Yoga da Inclusão

Para quem nos prestigiou no último sábado no Mahavidya Yoga,
 seguem algumas fotos do Workshop Yoga da Inclusão:



Turminha reunida: Márcia, Lucimara, Marli e Gisele

Teoria SNC - Sistema Nervoso Central

Turminha : Ilma, Renata, Gabriela

Coffee Break - Bolo de Castanha do Pará com Hortelã

Coffee Break - Pipoca !

Profa. Flávia - ninguém é de ferro !

Demonstração de aula na Cadeira de Rodas - Igor

Mais uma vez, OBRIGADA !

Grande Beijo,




domingo, 3 de junho de 2012

Sábado da Inclusão - Workshop Yoga da Inclusão

Ufa ! 
Finalmente estou aliviada por termos conseguido concluir, com muito êxito, o tão programado WORKSHOP YOGA DA INCLUSÃO. 


Quero muito agradecer a todos que participaram ! 


Em breve devo postar algumas fotos, mas enquanto isso, aproveito para enviar a imagem com as invervações da medula que vocês me pediram.


Grande beijo à todos e mais uma vez agradeço pela participação ! 


Que venham os próximos..............


Namastê ! 








segunda-feira, 21 de maio de 2012

Workshop Yoga da Inclusão - VAGAS ESGOTADAS

Olá a todos,


O Workshop fez muito sucesso e como nossas vagas são limitadas 
TODAS já estão preenchidas ! 


Agradeço muito pelo interesse de todos !


Faremos um belo Workshop no próximo dia 2/6. 


Até lá !


Om Yoga 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Yoga e Sustentabilidade!

Yoga lida com o cessar do desgaste interno. Parar o desperdício mental com pensamentos, idéias e emoções que correm a deriva, descontroladamente. Yoga visa a quietação interna através do autoconhecimento, do domínio sobre os pensamentos, do controle da energia vital (prana), da busca pelo equilíbrio e saúde física e psíquica. Yoga é autossustentabilidade, é ser livre das amarras causadas pelo falta de consciência de si mesmo.


‘Seja você a mudança que quer ver no mundo.’
Mahatma Gandhi

Para transformar o mundo, antes é preciso transformar a si mesmo,
por isso o Mahavidya Yoga participará da
Programação Zen da Virada Sustentável 2012
em apoio ao Yoga pela Paz.

No dia 2 de junho as 8 horas da manhã haverá uma aula gratuita,
para tanto basta confirmar sua presença,
ou por telefone 8430-8509.
Vagas limitadas

Rua Dona Leopoldina, 239
Metro Alto do Ipiranga
São Paulo SP

O que é a Virada Sustentável?

Virada Sustentável
Inspirada na Virada Cultural de São Paulo, a Virada Sustentável é um evento que reúne diversas atrações culturais e recreativas que tenham como conteúdo principal os temas ligados à sustentabilidade (meio ambiente, diversidade, consumo consciente, biodiversidade, direitos humanos, clima, energia, mobilidade etc).
A proposta é simples: “inspirar” o cidadão a conhecer os temas da sustentabilidade utilizando uma abordagem diferente, na qual a arte e o lúdico aparecem como principais elementos de conscientização para uma sociedade melhor.
Em 2012, a Virada Sustentável acontece nos dias 2 e 3 de junho, pouco antes das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Reserve a data e participe!
Saiba Mais

O que é o Yoga pela Paz?

Yoga pela Paz
Uma vivência de paz. O Yoga pela Paz é o evento anual que leva a prática e o conhecimento associado ao Yoga, ao Ayurveda e às culturas de paz a milhares de pessoas. Visa desenvolver indivíduos mais equilibrados e, assim, capazes de construir sociedades pacíficas e menos desiguais.
Saiba Mais

sábado, 5 de maio de 2012

Buda: Um príncipe encontra a PerfeiçãoSidarta Gautama saiu em busca da verdadeira paz e acabou fundando uma religião que tem hoje 250 milhões de fiéis.


Buda percorria certa vez um caminho quando um homem, percebendo que estava diante de um ser incomum, perguntou-lhe: “Você é um deus?” E o Buda respondeu: “Não”. “É um demônio?” E o Buda respondeu: “Não”. “É um homem?” E o Buda respondeu: “Não”. “Quem é você, então?”
E o Buda respondeu: “Eu estou acordado”. Esta pequena lenda talvez resuma todo o sentido da vida deSidarta Gautama, o Buda, título que significa justamente “O desperto” ou “O iluminado”. Entender o que esse despertar ou essa iluminação querem dizer, porém, é algo que, segundo seus seguidores, está além das palavras. Também chamado Sakyamuni, que quer dizer “O santo do clã dos Sakya”, ele nasceu provavelmente no século VI a.C. no principado indiano de Kapilavastu, na região da cordilheira do Himalaia, no sul do atual Nepal. Mais ainda do que a de Cristo, sua biografia está de tal forma amalgamada com o mito que se torna praticamente impossível separar vida e lenda. Até porque, de acordo com os budistas, isso nem seria desejável, pois o mito é considerado uma forma perfeitamente válida de conhecimento. O próprio Buda empregou largamente o discurso mitológico em suas falas destinadas a um público mais amplo, enquanto em comunicações mais restritas empregava uma requintada linguagem filosófica. Seu pai, Sudohodana, era o rajá de Kapilavastu, o que significa queSidarta nasceu príncipe. Sua casta de origem, a dos guerreiros, não ocupava, entretanto, o topo da rígida hierarquia indiana. O poder pertencia aos brâmanes, os sacerdotes. Quando Sidarta nasceu, a casta dos guerreiros contestava a estrutura social dominada pelos brâmanes. O nome da localidade natal de Sidarta, Kapilavastu, significa “Morada de Kapila”. Fundador do Sankhyan, sistema filosófico que influenciou fortemente o budismo e também o ioga clássico, Kapila dizia que uma das mais perniciosas servidões humanas é a daqueles que tem de dar presentes aos sacerdotes. Os ecos do pensamento desse antecessor estão claramente presentes na doutrina do Buda, que condenou o sistema de castas da Índia. Por unta série de complexas razões históricas — a principal delas, a invasão muçulmana ocorrida no século XII —, o budismo não se enraizou na Índia, embora tivesse conquistado espiritualmente quase todo o Extremo Oriente. Destino de certa forma semelhante ao do cristianismo, que não foi aceito pelos judeus, mas espalhou-se pelo mundo. Também como na biografia mítica de Cristo, a concepção e o nascimento de Buda estão cercados de condições sobrenaturais. Sua mãe, Maya — na mitologia, o mesmo nome da força mágica que cria o universo ilusório —, sonhou que entrava em seu flanco um elefante branco com a cabeça cor de rubi e seis presas. Desse encontro Sidarta foi concebido. A imagem tem evidentes conotações simbólicas. O elefante, na Índia, representa a mansidão; seis, o número de presas, simboliza os sentidos do Universo — norte, sul, leste, oeste, para cima e para baixo. No corpo de sua mãe, o futuro Buda — o Bodhisatva — espera rezando a hora de seu nascimento, que se dará pelo flanco direito de Maya, sem entretanto lhe causar mal. Quando nasce, uma série de marcas evidenciam nele o “incomparável”, conforme proclama o vidente Asita: tem cor dourada, altura igual à extensão dos braços abertos, uma coroa orgânica no alto do crânio, pestanas de boi, quarenta dentes alvíssimos e unidos, membranas interdigitais e centenas de formas desenhadas nas plantas dos pés. A narrativa tradicional descreve o Buda como belíssimo. A imagem popular que se tem dele no Ocidente, que o apresenta como um homem obeso, se deve a uma confusão entre a sua figura e a de uma divindade mitológica chinesa. Maya morreu sete dias depois do parto e Sidarta foi criado por uma tia, Mahaprajapati, que se tornaria a primeira monja budista. Sabendo que estava destinado a seu filho um futuro excepcional, diz ainda a lenda, Sudohodana fez construir para ele três palácios, dos quais excluiu tudo o que pudesse lembrar os males do mundo. A narrativa indiana — que se caracteriza por exagerar os fatos, sem maiores preocupações com o que no Ocidente se chama verdade objetiva — se excede em exuberância ao descrever o fausto da juventude do futuro Buda. Seu harém tinha 84 mil mulheres e ele era o primeiro em todas as competições, que incluíam modalidades tão diversas como caligrafia e natação, gramática e corrida, botânica e luta. Aos 19 anos, Sidarta se casa com sua prima Yasodhara e vive mais dez anos nesse mundo de idílica felicidade e requintada satisfação dos sentidos. Da união com Yasodhara, nasce seu filho Rahula. Mas essa vida privilegiada seria bruscamente sacudida, segundo a tradição, em três passeios que Sidarta fez fora dos limites de seus palácios. Na primeira, viu um homem de aparência decrépita que precisava apoiar-se num bastão para caminhar. O cocheiro deSidarta explica que se trata de um velho e que o destino de todos os homens é se tornar um dia como ele. Na segunda, vê um homem com o corpo corroído pela lepra; o cocheiro explica que é um doente e que qualquer pessoa está sujeita a esse mal. Na terceira, vê um defunto transportado em cortejo fúnebre; o cocheiro explica que é um morto e que a morte é o fim para o qual caminham todos os seres vivos. O impacto dessas três visões tumultua enormemente os pensamentos de Sirdarta e ele decide partir em busca do esclarecimento. Deixa para trás os palácios, as mulheres, o filho e cavalga rumo ao Oriente. Como São Francisco de Assis na Itália do século XIII, se desfaz das roupas. Entrega seu cavalo ao criado que o acompanhara e corta os cabelos. Sozinho, decide iniciar uma nova vida. Tem 29 anos de idade. Um asceta, ou, segundo a lenda, um anjo que assumiu a forma de asceta, lhe entrega os únicos pertences pessoais a que futuramente terão direito os monges mendicantes budistas: o traje amarelo, o cinto, a navalha para raspar os cabelos, a agulha, a tigela para esmolas e a peneira para filtrar a água.Sidarta parte em busca dos grandes mestres espirituais da época, homens como Alara Kalama eUddaka Ramaputta, mas estes não conseguem satisfazer suas dúvidas. A tradição procurará apresentar todos os elementos essenciais da doutrina budista como uma descoberta pessoal do Buda, decorrente de sua iluminação. Mas. se há elementos que realmente lhe são próprios e inconfundíveis, há também a influência da filosofia Sankhyan e do hinduísmo, expresso nos Vedas, a antiquíssima coleção de textos religiosos da Índia. Desta influência e também de outras sínteses posteriores se formaram a cosmologia e a mitologia budista. Abandonando seus mestres, Sidarta refugiou-se por seis anos no bosque de Sena, território de Magadha. É uma região escolhida pelos eremitas para afastar-se dos apelos do mundo. Ali, junto a cinco companheiros, Sidarta se dedica à automortificação. Faz jejuns prolongados; quando come, sua alimentação se resume a frutos; permanece dias seguidos imóvel em posição de meditação, castigado pela chuva ou pelo sol. Enfraquecido física e mentalmente, percebe que essas práticas não o aproximam do que mais procura — as respostas para os sofrimentos do mundo. Deixando os companheiros, banha-se no rio Nairanjana e se fortalece com o alimento oferecido por uma aldeã. Depois, senta-se à sombra de uma figueira sagrada para meditar. Ali vive a experiência da iluminação que lhe teria dado consciência plena da verdade absoluta. Segundo o relato tradicional, ele “vê” simultaneamente os infinitos mundos do Universo, suas infinitas encarnações anteriores e as de todos os outros seres, a concatenação de todas as causas e efeitos. Ao amanhecer, intui as Quatro Verdades Nobres, as colunas-mestras do budismo: 1) o sofrimento é inerente a toda forma de existência; 2) a ignorância é a origem do sofrimento; 3) pela extinção da ignorância é possível extinguir o sofrimento; 4) o caminho que leva a isso é eqüidistante da entrega aos prazeres e apelos do mundo e dos rigores do ascetismo e da automortificação. Buda vai referir-se a esse caminho médio com a metáfora de um alaúde, cujas cordas não podem estar nem muito frouxas nem muito tensas para que se produza o som adequado. Ela se expressa na Nobre Senda Óctupla: compreensão correta, pensamento correto, palavra correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção correta, concentração correta. São oito atitudes de meditação cujo entendimento pleno não pode ser dado por meio de palavras. Por essa senda se chega à extinção da ignorância, que não é associada no budismo à prosaica falta de informações, mas ao desconhecimento do sentido profundo da existência. Depois da iluminação,Sidarta se tornou o Buda e também adotou o título de Tatágata — “Aquele que veio da verdade”. Procurou seus cinco ex-companheiros de ascetismo e os converteu numa única pregação. Em seguida converteu os irmãos Kassapa, adoradores do fogo, e os brâmanes Sariputra e Moggollana, que serão seus mais importantes discípulos. É o início da Sangha, a comunidade budista, que justamente com o Buda e o Dharma, a doutrina, forma as Três Jóias do budismo. Diz a lenda que o Buda comunicou sua doutrina também aos nagas, serpentes com face humana que habitam o mundo subterrâneo, e aos deuses dos vários céus, que, apesar de suas vidas imensamente longas, ou talvez exatamente por causa delas, são incapazes de chegar sozinhos à iluminação. Durante 45 anos, o Buda perambulou ensinando. A região nordeste da Índia, que acolheu em primeiro lugar os seus ensinamentos, vivia então uma época de crise. Não havia centralização política: a antiga unidade tribal fora rompida pelo surgimento e expansão de vários pequenos reines. A religião predominante, o bramanismo, que cultuava um deus criador — Brahma —. era contestada por numerosos movimentos organizados em torno de mestres carismáticos. Mais do que tudo, os unia uma oposição ao sistema de castas que dividia a sociedade indiana e assegurava os privilégios da elite sacerdotal. O terreno era propício à aceitação do budismo. No rastro da pregação de Buda formou-se uma numerosa comunidade de monges e monjas que renunciaram aos bens materiais e às atividades profissionais para viver de esmolas, meditar e pregar a doutrina. Formou-se também uma vastíssima comunidade de fiéis leigos de ambos os sexos. Entre os convertidos pelo Buda estava seu próprio filho, Rahula. Três marcas são características do budismo; consideradas em conjunto, o distinguem de todas as outras religiões: as noções de impermanência, ou seja, todos os fenômenos são efêmeros, sujeitos à contínua transformação; insubstancialidade, isto é, os seres não possuem qualquer núcleo estável que determine sua natureza, mas são uma complexa e sempre cambiante teia de relações; e nirvana, o estado de extinção dos sofrimentos que se manifesta quando o homem compreende profundamente a impermanência e a insubstancialidade, e se libera de sua ilusão de “eu” e dos apegos egoístas que ela engendra. Buda superou o samsara, o mundo das aparências, e encontrou o nirvana em sua iluminação sob a figueira. Segundo a doutrina, ele atingiu o para-nirvana, ou nirvana pleno, após sua morte, ocorrida quando tinha mais de 80 anos. Ela foi apressada pela ingestão, supostamente voluntária, de alimentos deteriorados, que lhe teriam sido oferecidos pelo ferreiro Cunda, na aldeia de Pava. Ele se preparou para morrer banhando-se pela última vez e esperou a consumação deitado sobre o lado direito, com a cabeça voltada para o norte e o rosto virado para o poente. Conforme a tradição, seu corpo foi cremado pelo discípulo Aranda e coberto com mel para que nenhuma partícula se perdesse. Uma terça parte foi entregue aos nagas, outra aos deuses e a terceira aos homens. Como ocorreu com praticamente todas as grandes religiões, o budismo sofreu metamorfoses e divisões após a morte de seu fundador. O principal cisma, que tomou forma apenas 140 anos depois, foi entre a corrente Hinayana (Pequeno Veículo) e a Mahayana (Grande Veículo). Essas denominações vêm de uma pergunta metafórica: no caso de um incêndio, como um homem deveria se salvar? Num pequeno carro puxado por uma cabra, que Ihe asseguraria a salvação individual, ou num grande carro de bois, que Ihe permitiria levar muitos outros junto? A corrente Mahayana respondeu com a segunda alternativa e se tornou amplamente predominante. Dela resultaram, através da fusão com numerosas tradições religiosas orientais, escolas tão diversas quanto o austero e filosófico zen japonês (derivado do chan chinês) e o exuberante e mitológico lamaísmo tibetano. O budismo tem expressão muito reduzida na Índia contemporânea, alcançando apenas 2 por cento da população, mas tornou-se a principal religião do Extremo Oriente, com mais de 250 milhões de adeptos espalhados por países como o Nepal, Tibete, Butão, Sikkim, China, Mongólia, Birmânia, Tailândia. Laos, Kampuchea, Vietnã, Sri Lanka, Coréia e Japão — além de provocar interesse cada vez maior no Ocidente. Ao contrário do cristianismo, o budismo não acredita num deus criador: os infinitos universos de sua cosmologia passariam por um processo também infinito de destruição e criação, sem começo nem fim, regido por uma lei eterna. Os seres que povoam cada um desses universos — e que podem assumir a forma de animais, homens, deuses, demônios etc.— estariam sujeitos a sucessivos nascimentos e mortes. Não há propriamente uma alma imortal: são as ações, palavras e pensamentos de uma existência que tecem a trama (karma) que determina a existência futura. Esse processo é considerado extremamente doloroso, e escapar dele deve ser o fim visado por todos os seres. Eles têm a oportunidade rara de consegui-lo apenas quando renascem na forma humana e conseguem desapegar-se totalmente do mundo ilusório. Libertar-se é atingir o nirvana, a cessação de todos os desejos, a suprema e eterna paz.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sobre o Workshop Yoga da Inclusão

Resolvi fazer este workshop com o objetivo de ajudar muitos professores e instrutores de yoga que tem dúvidas de como lidar com cadeirantes e pessoas com esclerose múltipla.
Eu tenho, digamos assim, uma larga experiência no assunto, pois meu marido é cadeirante, isso foi após um acidente de carro que gerou uma lesão medular e eu tive a oportunidade participar de todo o processo de reabilitação dele e aprendi muito, muito mesmo, inclusive pelo convívio diário. Após esse processo gradativo de reablitação tive a oportunidade também e dar aulas para pessoas com esclerose múltipla na ABEM ( Assoc. Brasileira de Esclerose Múltipla ) e enriqueci mais ainda meu conhecido destas duas área da neurologia. 


A idéia é fazer com que, a partir do conhecimento, se possa ajudar de forma mais acertiva e eficaz, incluindo as práticas de yoga.


No Workshop Yoga da Inclusão veremos:


O que é lesão medular 
           Tipos de lesão medular


O que é esclerose múltipla
         Tipos de E.M.

         Especial sobre FADIGA 


Método Iyengar de Yoga Terapia


Como adaptar a yoga a pessoas com mobilidade reduzida


Demonstração prática de ásanas na cadeira de rodas.


Workshop inclui certificado.


Esperamos que muitos professores e instrutores de yoga se permitam a mais este conhecimento e se prontifiquem a passá-lo a diante, acolhendo cada vez mais alunos. 


Basta ter boa vontade !!! 


Om Yoga,



terça-feira, 20 de março de 2012

Respirando Profundamente ! Por Flávia Venturoli Miranda

A professora Flávia foi brilhante no Workshop Respiração é Vida !!!
Vejam o texto abaixo escrito por ela no Blog Yoga das Grandes Sábias.

Nesse sábado, 17.03.2012, pessoas queridas passaram a tarde respirando profundamente. Eu, Profª Flávia, e a Profª Silvia recebemos Vanilda, Fatima, Fabiana e Mari no Mahavidya Yoga para os workshops de respiração e pranayama.

Começamos com o WORKSHOP: RESPIRAÇÃO É VIDA


Workshop: Respiração É Vida
Observamos a vida que respira em nós sem que tenhamos ciência,
Fatima, Vanilda, Fabiana e Mari

e gradualmente tomamos consciência das faixas respiratórias em "3D" (anterior, lateral e posterior)
adhyam pranayama - posterior


adhyam pranayama - anterior
adhyam pranayama - lateral


















adham pranayama - posteior

madhyam pranayama - posterior











Tomamos consciência da respiração quanto ao ritmo, textura, duração.
ritmo respiratório
Vimos os aspectos psicológicos e simbólicos da respiração.


E fomos para as práticas respiratórias.

















Depois demos uma paradinha para os comes e bebes,












pão-de-mel da Silvia e fiz lassi de chai e mel.






A segunda etapa foi o WORKSHOP: PRANAYAMA - CONTROLE DA ENERGIA VITAL

Passamos a estudar a anatomia sutil
Workshop: Pranayama - Controle da Energia Vital

tomamos consciência do prana e apana
apana, prana, apana
tomamos consciência de ida e pingala nadi
nadi shuddhi - purificação dos canais sutis
vimos kriya, asana, pranayama, mudra.
yoni mudra - selo original
A estrela da tarde foi a abelha e fomos praticar o bhramari pranayama, a respiração da abelha, e a concentração no som interior, nadanusandhana, na colméia do coração.
bhramari pranayama e nadanusandhana.
Foi uma tarde doce como o mel com muitas pessoas queridas.

Para terminar deixo as frases atribuída ao Chefe Seatle:

“O ar é precioso para o homem vermelho.
O animal, a árvore, o homem, todos
compartilham o mesmo sopro...
Vocês devem lembrar ...
que o ar divide seu espírito com todos,
como também os sustenta.
O vento que deu ao nosso avô
seu primeiro alento,
também recebeu seu derradeiro suspiro.” 
Chefe Seattle1855

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Exposição Índia - CCBB

A exposição “ÍNDIA!” reúne arte antiga, popular e contemporânea, em diversos suportes, constituindo a maior exposição de cultura indiana já realizada em nosso país. O conjunto é abrangente também no aspecto temporal, uma vez que estão presentes peças com mais de dois mil anos e outras realizadas especialmente para a exposição. Oferece uma visão caleidoscópica da riqueza e a diversidade cultural desse fascinante país.


Quando:
De 14 de fevereiro à 29 de Abril 2012
Terça à Domingo 


Local:
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado , 112 - Centro - SP


Entrada Franca !!!


Boa pedida para o Final de Semana !


Beijo GG,

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aulas de Yoga - Campo Belo

Conheça o Espaço Cultural do Colégio Vértic e experimente uma aula de yoga
com a Profa. Lie Chang. 



Maiores informações: Profa. Lie Chang tel : (11) 8202.4707



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Yoga Facial - Segunda Parte

Segue a continuação da yoga facial !
Além de render uma pele mais bonita e saudável e trabalhar com a beleza interior,
 rende também boas risadas, é claro ! 



Revista Bons Fluidos - junho  2008 edição n.111
Entrevistada: Profa Hatsuko Kawai
Modelo: Profa. Silvia Lopes Barbosa
Texto: Tatiana Bonumá
Reportagem Fotográfica: Camile Comandini
Assistente: Renan Candeloro
Foto: Rogério Voltan



Aproveitem !



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Beleza no Mahavidya Yoga


de Flavia Venturoli de Miranda
fevereiro/2012

O Mahavidya Yoga fica no bairro do Ipiranga que é famoso por sua beleza: museus, parque e ruas arborizadas.
Museu Paulista - Ipiranga
Sundari, a bela, é uma das deusas Mahavidyas (as deusas de grande sabedoria). Assim, a beleza harmoniosa também está presente no ambiente do Mahavidya Yoga através das artes plásticas e dos artesanatos.
Mahavidya Lalita Tripura Sundari
Aqui a beleza nos envolve de maneira sutil trazendo uma atmosfera de serenidade e harmonia. Não é exatamente a tranquilização da mente, chitta prasadana, citado por Patanjali, mas de certo modo auxilia nesse objetivo.

Aqui vou apresentar alguns artesanatos que temos aqui. Na janela da entrada, o sino, cujos bons ventos dobram, embala o Om, e abaixo uma pequena estrela de contas lilás brilha.


Na janela da sala, uma estrela com sache de cravo ilumina e perfuma nosso dia sinestesicamente.


O Om perfuma o sabonete!

O yantra Klim de cerâmica enfeita e protege nossa porta de entrada.

Klim yantra
e as placas de cerâmica dos bijas mantras dos chakras enfeitam a subida iluminada pelas velas perfumadas da escada que conduz às salas.

A mesma ceramista, Miriane Zakir, também fez os yantras dos chakras da porta da sala de aula.

chakras yantras
Nossa sala de aula tem poucos estímulos visuais, para que não haja maiores distrações, desse modo os enfeites são ainda mais delicados e discretos.

Fiz um móvel com recortes de mandalas em pétalas,

Altar Durga e Kali
detalhe - paisley

cuja madeira é decorada por mandalas e

minúsculos paisleys e arabescos feitos com pirógrafo.
Nos tijolos de madeiras também desenhei com o pirógrafo.
Depois mostrarei mais.

A atenção que tivemos na decoração é apenas perfumaria, pois nosso real cuidado é com cada aluno.. Damos aulas para poucos em cada aula, desse modo também podemos dar atenção aos detalhes e as necessidades de cada um. Veja nossos horários de aulas.

Mahavidya Yoga
Rua Dona Leopoldina, 239
Metrô Alto do Ipiranga
Profª Silvia - celular 8364-2688
Profª Flávia - celular 8430-8509